Ser investigador é olhar para o mundo com o olhar de uma criança, questionando e analisando tudo como se fosse a primeira vez. E foi assim que apesar de estar a iniciar o meu primeiro trabalho em laboratório com alguma autonomia, consegui o primeiro artigo científico. Esta história é engraçada porque estava a reproduzir procedimentos já estabelecidos e por isso a possibilidade de fazer um trabalho inovador era reduzida. Mas o facto de ter analisado com um novo olhar para o que já era rotina no laboratório, permitiu obter um composto orgânico pela primeira vez há muito desejado nesse grupo de investigação. Como tudo na vida a possibilidade de analisar as coisas sobre diferentes perspetivas pode mudar a forma como as resolvemos e alterar o resultado.